Vivo
sem vaidade
Meu
andar é demasiado frouxo
Carrego
as preocupações comuns aos homens
Apenas
para composição do personagem
Tenho
mais sonhos que realidades
E não
me sofro por amenidades
Viveria
de amor
Se o
mesmo não me cobrasse
A
imersão no cotidiano
E os
trajetos das cidades
Viveria
de poesia
Se a
mesma não escapasse entre os dedos
De
tempos em tempos
Vivo
como rocha à beira mar
Fugaz
rocha contemporânea
Cumpro
meu destino vão
De
rocha vaidosa
Onde
Jeremias assenta seu rabo santo
E
lamenta
Nosso
engano
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